ELOGIOS
“Nosso grão mais fino contraria positivamente a literatura do aqui e agora. Representa na literatura brasileira contemporânea um romance de efetiva modernidade.” Carina Lessa, Jornal do Brasil
“O romance traz um dos suicídios mais espetaculares da literatura brasileira. A cena aparentemente implausível torna-se impecavelmente verdadeira.” Jerônimo Teixeira, VEJA
“A força da narrativa consegue operar uma espécie de aproximação entre Faulkner e João Cabral de Melo Neto.” Ricardo Lísias, Correio Braziliense
“Os momentos de recordação, neste sofisticado autor, pairam fora do tempo, numa construção ficcional de caprichada fatura.” Flávia Cesarino Costa, Valor Econômico
“Linguagem e estilo se colocam em diálogo fértil, com metáforas preciosas, vocabulário rico. Um escritor culto e engenhoso, que tanto se abandona na prosa poética quanto bem controla as camadas de histórias.” Milena Britto, A tarde
“Um livro imponente. Sua escrita evidencia o talento e o capricho de uma inteligência culta e rara.” Francisco J. C. Dantas
“Um belo romance, embrenhado em memória e cheiro de açúcar.” Pepetela
![]() ![]() ![]() |
![]() ![]() |
Dias antes de se aposentar, Jurandir – um pequeno funcionário da indústria têxtil pernambucana – faz uma viagem do interior à capital a fim de resolver um processo trabalhista. Sem motivos aparentes, ele incendeia o carro da empresa e acaba internado em uma clínica psiquiátrica. A pedido de doutor Ênio, Jurandir descreve figuras de seu passado, as suas crises, os sonhos e a rotina de reclusão num dos velhos casarões na cidade de Olinda. No retiro começa seu aprendizado de uma vida vigiada e mais urbana. Na companhia do enfermeiro Ramires, da interna madame Góes e da memória de um amigo de infância, Jurandir descobre a possibilidade de pôr em prática talentos já ensaiados no plano da imaginação. Sua fixação em golpes de heroísmo provoca uma inversão de papéis no momento em que a cidade é tomada pelos acontecimentos políticos do final da década de 1960. Na nova vida deste herói a contragosto, o destino de capa e espada, bem como os desastres amorosos, vêm acompanhados de uma visão ansiosa por justiça e melhor companhia. "O sonâmbulo amador" faz a crônica bem humorada de um protagonista desencantado e humilde, cuja vida oscila entre as imperiosas reformas da amizade e da política.
Inaugurada em 1991, a Riff representa grandes nomes da literatura brasileira e as principais editoras e agências literárias estrangeiras no Brasil e em Portugal. Saiba mais.