Ieda Magri

Sobre a autora

Ieda Magri é doutora em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora de Teoria da Literatura nos programas de graduação e de pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisadora do CNPq.

É autora dos romances Um crime bárbaro (Autêntica Contemporânea), obra que lhe valeu o Prêmio Catarinense de Literatura de 2023 na categoria Melhor Romance, Uma exposição (Relicário), segundo lugar no Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional, Ninguém (7Letras), Olhos de bicho (Rocco), que recebeu a bolsa Funarte de Criação Literária de 2010 e foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura de 2014, e Tinha uma coisa aqui (7Letras), além dos ensaios O nervo exposto: João Antônio, experiência e literatura (Lume) e Três histórias com Piglia (Compouco Edições).

Organizou com Felipe Charbel e Rafael Gutierrez os livros Leituras do contemporâneo: literatura e crítica no Brasil e na Argentina e Experimento aberto: invenções no ensaio e na crítica (Relicário), e, em parceria com Paulo Moreira e Saulo Lemos, o e-book Literatura e Crítica Contemporânea na América Latina.

 


Citações

“’Um crime bárbaro’, da Ieda Magri, termina em uma investigação a respeito de um assassinato brutal em uma cidade interiorana, mas se inicia como um relato de uma coragem absurda, de uma escuta absurda ao violento. O livro investiga também o ato de relatar, investiga a maneira que mulheres ainda são não-pessoas, investiga a memória das gentes, as verdades que nascem do que somos incapazes de enfrentar.”
Laura Cohen, escritora e crítica literária, sobre Um crime bárbaro (Autêntica Contemporânea)

“Concordo com situar ‘Um crime bárbaro’ entre o que tem sido feito de melhor na literatura latino-americana, como a obra da Selva Almada. A prosa impiedosa, que narra tudo sem folga para o leitor, me lembra da também argentina Samanta Schweblin, sem o componente estranho. Mas no romance da Ieda Magri, a realidade tão brutal de um assassinato substitui os elementos fantásticos.”
Paula Sperb, crítica literária, sobre Um crime bárbaro (Autêntica Contemporânea)

“Ieda Magri me levou até os porões da minha infância, num crime que uma cidade prefere esquecer pra não ter que lidar com a culpa que somos coniventes com o número de feminicídios que batem recordes no Brasil. Uma mulher morta a cada 6 horas.”
Michelli Provensi, escritora, sobre Um crime bárbaro (Autêntica Contemporânea)

“Em ‘Uma exposição’, pela evocação da matriz familiar, a ligação com a terra e com os ciclos da vida camponesa, somos transportados a uma esfera nassariana, sobretudo a de ‘Lavoura arcaica ‘(1975). Afetos ferozes marcam ambas as narrativas, mas, se em Nassar surge um narrador masculino em embate com a Lei paterna, a evocar a figura da matriarca como pura dedicação, aqui nos deparamos com o ponto de vista de uma narradora que a tudo estranha, sobretudo em relação à mãe. E como dói. ‘Todas essas ainda crianças sou eu’, afirma.
Stefania Chiarelli, crítica literária e professora de literatura, sobre Uma exposição (Relicário)

“Fiquei muito impressionado com ‘Uma exposição’ de Ieda Magri. O livro tem um contínuo de descrições precisas e fortes, encadeadas com diálogos com outras obras literárias e, sobretudo com a constituição de uma narradora inquieta e atenta. Há algo na narrativa que enfeitiça. É de fato um livro muito bom.”
Ricardo Lísias, escritor, sobre Uma exposição (Relicário)

 


Leia mais

Entrevista de Ieda Magri para o jornal Estado de Minas/Pensar sobre Um crime bárbaro (Autêntica Contemporânea)

Resenha do jornal O Estado de S. Paulo sobre Um crime bárbaro (Autêntica Contemporânea)

Nota do jornal Rascunho sobre Um crime bárbaro (Autêntica Contemporânea)

Resenha do jornal O Globo sobre Uma exposição (Relicário)

Resenha do jornal Valor Econômico sobre Uma exposição (Relicário)


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Vídeos

  • Um crime bárbaro
    Romance
    144 págs, 2022, Autêntica Contemporânea.
  • Uma exposição
    Romance
    132 págs, 2021, Relicário.
  • Ninguém
    Romance
    112 págs, 2016, 7Letras.
  • Olhos de bicho
    Romance
    160 págs, 2013, Rocco.
  • Tinha uma coisa aqui
    Romance
    66 págs, 2007, 7Letras.