Sobre a autora
A roteirista e escritora Adriana Falcão, nascida em 1960, é carioca, mas foi o Recife, onde passou a maior parte de sua juventude, que lhe deu régua e compasso. Formou-se em Arquitetura, profissão que nunca exerceu, e trabalhou como redatora publicitária. Já adulta, retornou ao Rio de Janeiro, onde conheceu o diretor Guel Arraes que a convidou para colaborar com o programa de televisão A comédia da vida privada.
A partir daí, passou a escrever roteiros cheios de humor e referências regionais, entre eles o do filme O Auto da Compadecida, baseado no livro de Ariano Suassuna, um dos maiores sucessos do cinema nacional dos anos 2000. É também uma das autoras de A grande família, série televisiva exibida na Rede Globo por mais de uma década. Estreou na literatura com A máquina (Objetiva), em 1999. O livro ganhou projeção em todo o país após as adaptações realizadas por João Falcão para o teatro, em uma produção que lançou nacionalmente os atores Lázaro Ramos, Wagner Moura e Vladimir Brichta, e também para o cinema. Adriana escreveu crônicas para a revista Veja Rio, posteriormente compiladas no livro O homem que só tinha certezas (Planeta), e foi colunista do jornal Estadão.
Com um texto criativo e poético, lançou-se em 2001 como autora de livros infantojuvenis, entre os quais o best-seller Mania de explicação (Salamandra), em que, a partir das perguntas corriqueiras da infância, como “por que isso?” ou “o que é aquilo?”, criou respostas singelas e imaginativas. A obra também ganhou uma versão para o teatro encenada por Luana Piovani e dirigida por Gabriel Villela. Depois vieram outros sucessos no gênero, como Luna Clara e Apolo Onze, publicado também no exterior, PS beijei, em coautoria com Mariana Verissimo, e Valentina cabeça na lua, todos eles lançados pela Salamandra. A escritora fez também incursões na poesia, em contos e crônicas, em romances e na não ficção.
A cada livro, Adriana deixa a marca de seu humor inteligente e leve, ou como descreveu o escritor e jornalista Luis Fernando Verissimo: “A prosa de Adriana tem sortilégio. A gente se encanta com ela no sentido de se deliciar, mas também no sentido de cobra hipnotizada. De chegar ao fim e não saber bem o que nos aconteceu.”
Citações
“Adriana mostra que é possível fazer uma obra juvenil de alto nível, simplificando a sofisticação ou sofisticando a simplicidade. A receita mistura não apenas um recheio suculento (uma boa história) como também um desenho inovador (a forma).”
Cláudia Nina, jornalista e escritora, sobre a obra infantil de Adriana Falcão
“O livro ‘Mania de explicação’, de Adriana Falcão, é um verdadeiro dicionário que permite aos pais perceber como usar a linguagem para que a criança compreenda o que eles querem dizer.”
Folha de S. Paulo, sobre Mania de explicação (Salamandra)
“A prosa de Adriana tem sortilégio. A gente se encanta com ela no sentido de se deliciar, mas também no sentido de cobra hipnotizada. De chegar ao fim e não saber bem o que nos aconteceu.”
Luis Fernando Verissimo, sobre Adriana Falcão
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