Gabriela Aguerre

Sobre a autora

Gabriela Aguerre nasceu em 1974 em Montevidéu, capital do Uruguai, mas ainda pequena, durante a ditadura militar, emigrou para o Brasil. Os laços com a terra natal, porém, foram preservados por meio do contato afetivo contínuo com a cultura, os familiares e os amigos uruguaios. Hoje, a autora divide-se, sempre que possível, entre os dois países.

Gabriela formou-se em Jornalismo pela PUC-SP e cursou também Linguística na FFLCH-USP, mas não chegou a concluir. Na atuação como jornalista, trabalhou por quase 20 anos na Editora Abril. Foi repórter, editora e diretora da revista Viagem e Turismo, o que a possibilitou conhecer diferentes países e culturas. A partir dessas experiências, colecionou muitas histórias e textos, alguns deles reconhecidos com prêmios relevantes.

Em 2016, concluiu a pós-graduação em Formação de Escritores, do Instituto Vera Cruz. Ao longo do curso, escreveu seu primeiro romance, O quarto branco, publicado pela todavia em 2019. O livro foi finalista do Prêmio Jabuti na categoria Romance Literário e do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria Romance de Ficção de Estreia, ambos em 2020.

A obra narra a história de Gloria, uruguaia criada no Brasil, que vê ruírem todas as certezas de sua vida após sofrer um aborto espontâneo e descobrir que não pode mais engravidar. Demitida e com o pai hospitalizado, ela retorna ao Uruguai em busca de respostas e de um pouco de paz. Lá, outros fantasmas estão à sua espera: a irmã gêmea que morreu com poucas semanas de vida, cuja presença ainda a intriga, e os ecos de um regime autoritário e violento que obrigou muitos a buscarem o exílio.

 


Citações

“Em seu delicado romance de estreia, ‘O quarto branco’, a jornalista Gabriela Aguerre escreve sobre uma mulher que busca sua identidade enquanto lida com diferentes lutos.”
Jornal O Estado de S. Paulo sobre O quarto branco (todavia)


“Ao longo do livro, o leitor vai descobrindo mais sobre Gloria e seu hábito de ‘procurar conforto na ordem’. Mais do que o desenvolvimento do enredo, da ação, é essa mania da narradora de procurar a ordem, de atar todas as pontas, de distribuir pontos finais em histórias mal resolvidas, de lutar contra o é, mas não deveria/poderia ser, que torna instigante a leitura de ‘
O quarto branco’”.
Ruan de Sousa Gabriel/Revista Época sobre O quarto branco (todavia)

“’O quarto branco’ não é uma biografia, mas não se pode descolar a história de Glória da de Gabriela Aguerre. Muito da experiência da autora, sobretudo no que diz respeito ao deslocamento e à busca da identidade, está nesse primeiro romance, que é para ser lido em isolamento e com atenção especial para a delicadeza com a qual as palavras são organizadas.”
Nahima Maciel/Correio Braziliense sobre O quarto branco (todavia)

 

 


Leia mais:

Vídeo com Gabriela Aguerre produzido pela Editora todavia sobre O quarto branco

Entrevista de Gabriela Aguerre ao canal do YouTube Escrita Criativa sobre O quarto branco (todavia)

Entrevista de Gabriela Aguerre ao canal do YouTube Bondelê sobre O quarto branco (todavia)

Entrevista de Gabriela Aguerre ao canal do YouTube Literatamy sobre O quarto branco (todavia)

Resenha do jornal O Estado de S. Paulo sobre O quarto branco (todavia)

Resenha do jornalista Ruan de Sousa Gabriel/Revista Época sobre O quarto branco (todavia)

Matéria do jornal Rascunho sobre O quarto branco (todavia)

Matéria do jornal Gazeta do Povo sobre O quarto branco (todavia)

Resenha da jornalista Nahima Maciel/Correio Braziliense sobre O quarto branco (todavia)

 


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Vídeos

  • O quarto branco
    Romance
    120 págs, 2019, Todavia.