Sobre o autor
Jéferson Assumção nasceu em 1970, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. É autor de mais de 20 livros, entre romances, contos, livros infantojuvenis e de não ficção. Formado em filosofia e diplomado em Estudios Avanzados (DEA) em Filosofia pela Universidad de León, na Espanha, é também doutor em Humanidades y Ciencias Sociales pela ULE e possui Pós-doutorado em Teoria Literária pela Universidade de Brasília (UnB), com a pesquisa Ideias sobre o romance em Ortega y Gasset.
Filho de pequenos agricultores, Assumção mudou-se com a família, aos quatro anos de idade, para Canoas, na Grande Porto Alegre. Foi camelô dos 15 aos 23 anos na Estação Canoas do Trensurb, período em que formou sua relação com a literatura e lia e escrevia incessantemente. No final dos anos 80, começou a publicar contos e crônicas na imprensa local. Em 1994, lançou A vaca azul é ninja, um “livro infantil para adultos”, carregado de uma linguagem metafórica e influências de Campos de Carvalho e Manoel de Barros. Seu romance mais recente, O berço de Judas (Editora Taverna), foi lançado em 2019. Entre os autores de sua preferência, estão também Juan Carlos Onetti, Julio Cortázar, Jorge Luis Borges, Anton Tchecov, António Lobo Antunes e Thomas Bernhard.
Atuou por dez anos no setor política cultural, sendo coordenador-geral e diretor de Livro, Leitura e Literatura no Ministério da Cultura (MinC), secretário municipal de Cultura de Canoas-RS e secretário adjunto de Cultura do Rio Grande do Sul. Coordenou pelo MinC a participação do Brasil em diversos eventos literários no exterior, como a Feira do Livro de Frankfurt em 2007 e 2008 e o Salão do Livro de Paris 2015. É um dos criadores da Movida Literária e colunista de literatura da Mídia Ninja.
Citações
“O que sempre sobressai, em toda a obra, é o olhar compromissado com os destituídos do mundo, que ele conhece bem”
Luiz Ruffato, escritor, sobre O berço de Judas (Taverna)
“As histórias que formam a obra são diversas e diferentes. Suas diferenças são desde os locais em que se passa, os tempos, as demais personagens e o que Turíbio representa para cada uma dessas personas. O autor é o sujeito que cria e ordena todas as modificações e particularidades que estruturam a vida de uma personagem, seus traços característicos, os episódios de sua vida, seus atos e pensamentos. Jéferson faz isso com maestria (e sabedoria de quem sabe escrever e sabe que efeito quer proporcionar ao leitor): Turíbio oscila de importância, de presença nas histórias contadas.”
Gabriela Silva, doutora em Teoria Literária pela PUC-RS
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Matéria do site Literatura RS sobre O berço de Judas (Taverna)