Sobre a autora
Dona de um estilo escrachado, irreverente e confessional, Tati Bernardi é escritora, cronista, roteirista de cinema e TV, autora de roteiros de grande popularidade e de, entre outros, os livros Você nunca mais vai ficar sozinha, Depois a louca sou eu, ambos pela Companhia das Letras, e de Meu passado me condena, pela Paralela. A escritora começou a carreira como redatora publicitária nas principais agências de São Paulo, mas foi na escrita literária que desenvolveu um estilo próprio de fazer humor e de rir de si mesma, conquistando uma legião de leitores.
Formada em Propaganda e Marketing e pós-graduada em Literatura, Psicanálise e Técnicas de Roteiro, Tati Bernardi nasceu em São Paulo em 1979, cidade onde reside com o marido e a filha. Já colaborou para as revistas Viagem e Turismo, TPM, VIP e, desde 2013, mantém uma coluna semanal na Folha de S. Paulo. É autora da peça Meu passado me condena, que levou ao teatro mais de 50 mil pessoas. Para o Multishow, escreveu os seriados Meu passado me condena e De volta pra pista. Assinou também o roteiro dos longas-metragens Meu passado me condena 1 e 2 e Qualquer gato vira-lata e colaborou ainda para as novelas Vida da gente e Sangue bom.
Depois a louca sou eu, livro de grande repercussão, ganhará uma versão para o cinema em um longa-metragem dirigido por Juliana Rezende e com produção de Mariza Leão. Na sequência, Tati Bernardi lançou Homem-objeto e outras coisas sobre ser mulher (Companhia das Letras), reunindo uma seleção de 83 crônicas. Em 2020, publicou pela mesma editora o romance Você nunca mais vai ficar sozinha, em que narra, com ternura, mas sem abrir mão do humor ácido, as neuras, as obsessões, os medos e o amor desmesurado de uma filha prestes a se tornar mãe.
Citações
“Uma escritora impetuosa e original […], adepta da mais drástica intensidade narrativa, como uma roteirista de telenovelas que fosse em segredo discípula, sei lá, de Kierkegaard.”
Otavio Frias Filho, jornalista e ex-diretor do Grupo Folha, sobre Você nunca mais vai ficar sozinha (Companhia das Letras)
“Tati Bernardi consegue transformar suas idiossincrasias cotidianas em literatura, numa mistura hilariante de desespero e humanidade. Ela seria cômica, se não fosse trágica.”
Fernanda Torres, atriz e escritora, sobre D
“Tati faz um relato ligado em 220 volts sobre as dificuldades com a ansiedade crônica. Perpassa de tal forma eventos do passado, incluindo a infância, que beira a autobiografia. Mas a definição perfeita para seu texto é a crônica, gênero híbrido e fluente com o qual a coragem (e vaidade?) de Tati contribuem.”
Gazeta do Povo, sobre Depois a louca sou eu (Companhia das Letras)
“Tati Bernardi é uma Mulher, assim com M maiúsculo. Ela não tem medo de sentir, de se expor e, principalmente, de ser como é e de pensar o que pensa. Ela faz a gente se conhecer melhor pela clareza do sentimento atrás de cada palavra […] Tati é moderna, esperta, culta, interessante e… muito sacana!”
Marcelo Adnet, humorista, sobre Tati Bernardi
“Discordo que a Tati Bernardi seja a voz de uma geração. Não há ninguém no mundo tão patologicamente franco nem francamente engraçado. Ela é uma só. Não aceite imitações: Tati é a voz de uma geração composta unicamente por ela mesma”.
Gregório Duvivier, escritor e humorista, sobre Tati Bernardi
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Tati Bernardi no Programa do Jô (TV Globo), sobre Depois a louca sou eu (Companhia das Letras)