No livro, Luiz Eduardo Soares faz um relato corajoso da sua experiência na Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, do governador Anthony Garotinho. O autor relata os bastidores do intenso conflito entre as organizações criminosas e a ordem institucionalizada.
Descrevendo uma aventura pessoal em meio aos golpes baixos das guerras palacianas, Meu casaco de general demonstra que a possibilidade de eficiência das polícias depende do respeito à lei e aos valores da cidadania.
No prefácio, o jornalista Marcos Sá Corrêa escreve que este livro “recoloca nos trilhos um projeto de mais de duas décadas: provar que a violência carioca – logo, a insegurança pública de qualquer cidade brasileira – tem remédio. Incurável é a vocação dos políticos para errar os remédios que empregam em seu tratamento. (…) Isto aqui é a história de um escândalo. Mas um escândalo revirado com asséptica limpeza”.