Adriana Lisboa faz nova incursão na poesia com o lançamento de Vivo, publicado pela Relicário.
Por Felipe Maciel
Adriana Lisboa caminha em sua obra literária entre a prosa e a poesia, que, por vezes, se tangenciam, mas cujas intenções as distinguem. Na quinta-feira, dia 1° de julho, a escritora lançou no canal do YouTube da Relicário O vivo, seu quarto livro de poesias e o segundo pela charmosa editora de Belo Horizonte.
Deriva, a propósito, foi finalista nos prêmios Oceanos e Jabuti em 2020. Para conferir a conversa na íntegra, acesse https://bit.ly/3xAjQX9.
A escritora participou do bate-papo com a crítica literária Stepahia Chiarelli e com a poeta Claudia Roquette-Pinto, autora do prefácio da obra e quem nos questiona em seu texto: “O que podem os poetas, em tempos de fim de mundo? Que sentido pode haver em se fazer poesia, diante do caos que permeia nosso planeta neste século 21?”
O sentido está na poesia de Adriana Lisboa que tem “o corpo como bússola e a linguagem como algo de que se desconfiar.” Metafísica e metalinguagem se esbarram nesses versos. Para falar deles, o melhor é ouvir a leitura dos poemas aposta e tempo, que a autora gravou a nosso convite.