27 de novembro de 2018

1968: o ano que não terminou

A partir de uma emblemática festa de réveillon, Zuenir mostra como, desde as primeiras horas, já estava claro que 1968 não seria um ano simples. A partir de grandes entrevistas, de uma pesquisa cuidadosa e do acesso a materiais até então inéditos – como a fita com a gravação da reunião que decidiu pelo Ato institucional no 5 – ele retratou os acontecimentos políticos, culturais e comportamentais que sacudiram o Brasil naquele ano.
“Mas o que me pegou não foi a precisão da recuperação dos fatos de 1968 nem a extensão do panorama histórico e cultural que o livro oferece. Foi uma coisa estranha, visceral. Um túnel que me fez voltar, no susto e de forma meio irracional, para aquele momento. Mas, ainda assim, não era bem aquela história que eu revivia. Eram cheiros, olhares, cenários, figurinos. Detalhes, muitos detalhes. (…) Falo de um procedimento que faz do Zuenir, o Zuenir. E esse procedimento é uma extrema habilidade de escuta. (…) Trabalho de mestre”, disse a intelectual Heloisa Buarque de Hollanda, anfitriã da festa de reveillon com que Zuenir abre o livro.
“Um livro que já nasceu clássico”
Antônio Houaiss, filólogo
“Zuenir nos ajuda a recordar a lição de Goethe. Quem desconhece o passado, condena-se a repeti-lo”
Leandro Konder, filósofo
TV Estadão

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