23 de março de 2022

A fragilidade masculina em debate

Lançado de forma independente, “Homens preto (não) choram” ganha nova edição em capa dura e inclui três contos inéditos.

Por João Schlaepfer

“Stefano Volp sabe como expor o desalinho individual propositalmente por meio da literatura a fim de uma conexão coletiva”. É assim que a Revista Cláudia apresenta o autor a partir do seu mais recente lançamento “Homens pretos (não) choram” (HarperCollins Brasil).

Publicado originalmente de forma independente, a nova edição ganha agora três contos inéditos. O livro começou a ser desenvolvido nos primeiros meses da pandemia com o intuito de propor visões que descontruíssem mitos e propusessem reflexões mais sensíveis sobre as masculinidades.

Para isso, Volp promove um desmantelamento dos estereótipos do homem, sobretudo do homem negro, um gesto político e poético em uma sociedade que apaga toda possibilidade de compreensão das vulnerabilidades e sutilezas tanto dos corpos pretos quanto dos papéis masculinos.

Ou, como o trecho do conto “Dona tagarela” sintetiza: “Todos nós, homens pretos, temos que lidar com uma série de monstros particulares. Eles tiveram acesso ao nosso ego. Nós os criamos sem nunca querer. Cabe a nós quebrarmos esses ciclos”.

O livro conta com o prefácio original de Sérgio Motta e um novo de Jeferson Tenório, vencedor do Prêmio Jabuti de 2021 com O avesso da pele (Companhia das Letras), e já está disponível nas livrarias.


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