Sobre a autora
Maria Adelaide Amaral nasceu em 1942 na vila de Alfena, na região metropolitana do Porto, em Portugal. Mudou-se para São Paulo em 1954, aos 12 anos. Iniciou, em 1968, o curso de Ciências Sociais da USP, sem concluí-lo. Em 1978, formou-se em Jornalismo e, entre 1970 e 1986, trabalhou na Editora Abril Cultural. Sua carreira de dramaturga começou em 1978, com a peça Bodas de papel, premiada com o Molière.
Já consagrada como autora teatral, lançou seu primeiro romance, Luisa (quase uma história de amor), em 1986, pela Nova Fronteira e reeditado em 2003 pela Editora Globo. A obra ganhou uma aclamada adaptação para o teatro, com o título De braços abertos, que contou com Irene Ravache e Juca de Oliveira no elenco e direção de José Possi Neto. O palco também lhe rendeu parcerias com grandes nomes do teatro brasileiro, como Aderbal Freire Filho, Bibi Ferreira, Cecil Thiré e José Wilker.
Estreou na teledramaturgia, em 1990 a convite de Cassiano Gabus Mendes, e logo entrou para o seleto time de autores de telenovelas do horário nobre da TV Globo. Foi responsável pelos roteiros adaptados de minisséries baseadas nos romances Os Maias, de Eça de Queirós, e A casa das sete mulheres, de Letícia Wierzchowski.
Com dezenas de prêmios e uma extensa bagagem de romances, novelas, seriados, minisséries, espetáculos teatrais, adaptações para teatro, traduções e biografias, Maria Adelaide Amaral foi também tema da biografia A emoção libertária, de Tuna Dwek, publicada pela Imprensa Oficial.
Citações
“(…) os personagens de Maria Adelaide Amaral não têm culpa de sua incapacidade para lidar com os fatos. (…) A história se passa num país definido – o Brasil e, dentro dele, a cidade de São Paulo – e durante um tempo definido – os anos 60 / 70, que empurraram os sonhadores para os extremos de suas ilusões.”
Caio Fernando Abreu, sobre Luisa (quase uma história de amor) (Editora Globo)
“É uma autora muito talentosa, excepcional pesquisadora. O sucesso de ‘Mademoiselle Chanel’ deve-se à direção e iluminação do Jorge Takla, à minha interpretação, mas principalmente à precisão histórica do texto da Maria Adelaide.”
Marília Pêra, intérprete de Mademoiselle Chanel, sobre a autora
“A história desta escritora, portuguesa de nascimento e paulistana de coração, é uma verdadeira lição de vida para quem tem dificuldades de lidar com problemas pessoais como doenças e sequestro. Além disso, seu depoimento conduz o leitor aos subterrâneos de uma escrevinhadora com quatro prêmios Moliére e quatro Mambembe.”
Tuna Dwek, biógrafa de Maria Adelaide Amaral, sobre a autora