Sobre a autora
Nascida na cidade de Niterói em 1964, Zélia Duncan iniciou a carreira profissional como cantora em 1981, e ganhou projeção nacional em 1995 com o megassucesso de Catedral. A música é ainda hoje considerada um marco de sua trajetória artística, que conta com mais de uma dezena de álbuns, além de DVDs solo e inúmeras premiações, incluindo discos de ouro e de platina.
Com mais de 40 anos de carreira, a artista é um dos expoentes da geração de cantoras que se destacou a partir dos anos 1990 com a projeção do repertório de composições autorais. A intimidade com a palavra escrita transparece também na proximidade que estabelece entre sua obra musical e a de compositores como Itamar Assumpção, Luiz Tatit, Lucina e Alzira E., Juliano Holanda e letristas/poetas, como Alice Ruiz e arrudA.
Entre 2015 e 2017, foi colunista semanal d’O Globo, espaço que lhe deu projeção para refletir e expor publicamente sobre questões políticas, sociais e comportamentais. Também em 2015, passou a assinar o roteiro do Prêmio da Música Brasileira, atividade que exerceu durante cinco anos.
Antes disso, já havia assinado um texto a pedido de Rita Lee para a divulgação de um de seus discos e o prefácio de um livro de Fernanda Takai. A convite de Moacyr Luz, participou do projeto Álbum de retratos, contribuindo com um texto sobre D. Ivone Lara.
O caminho para o lançamento de seu primeiro livro, Benditas as coisas que eu não sei, se deu naturalmente. A obra, que será publicada no primeiro semestre de 2022 pela Agir, é um relato sobre sua trajetória artística e pessoal, a profunda ligação com a música e os aprendizados acumulados ao longo dos 40 anos de carreira.
Leia mais
Nota sobre a estreia literária de Zélia Duncan publicada na Coluna Lauro Jardim/O Globo
Entrevista de Zélia Duncan para o Enfoco
Matéria de O’Globo sobre a estreia de Zélia Duncan como colunista do jornal