Genêro do Autor: Infantil e Juvenil

Raquel Matsushita

24 de fevereiro de 2025

Sobre a autora

Nascida em São Paulo em 1971, Raquel Matsushita é escritora, ilustradora e designer gráfica. Sócia do escritório Entrelinha Design, graduou-se em Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo e se especializou nos cursos de design gráfico, cor e tipografia na School of Visual Arts, de Nova York.

Ao longo da carreira, trabalhou como editora de arte na Abril e na Globo e, em parceria com outros autores, ilustrou mais de 20 livros. O livro O voo do ovo (Perabook Editora), finalista do prêmio Jabuti, é sua obra mais recente.

Raquel Matsushita recebeu o prêmio internacional Image of the Book (Bologna Book Fair) em 2021 e 2020, com os livros Desaforismos (Maralto Edições) e Mínimo múltiplo comum (Faria e Silva Editora) respectivamente. Ganhou por duas vezes o prêmio Jabuti, possui livros premiados e selecionados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), Prêmio Literário da Biblioteca Nacional, Selo Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio, Catálogo FNLIJ de Bolonha, PNBE/MEC, PNLD, Bienal Brasileira de Design Gráfico – ADG, entre outros.

Autora dos livros Fundamentos gráficos para um design consciente (Musa Editora) e Mínimo múltiplo comum (Faria e Silva Editora), também publicou diversas obras para infância: Desaforismos (Maralto Edições) – prêmio Cátedra UNESCO de Leitura e finalista do prêmio Jabuti; Vovó veio do Japão (Companhia das Letrinhas) – prêmio Cátedra UNESCO de Leitura; Claro, Cleusa. Claro, Clóvis (Editora do Brasil) – catálogo da Feira do Livro de Bolonha; Não sim talvez (Camaleão Editora) – finalista do prêmio Jabuti; A bola do vizinho (Maralto Edições) – catálogo da Feira do livro de Bolonha; Eu (não) gosto de você (Jujuba Editora).

 


Citações

“Eis uma estreia como o sol nascendo, vigoroso, num dia estupidamente de verão: ‘Mínimo múltiplo comum’. Mínimo: porque agrupa um conjunto de contos de curta extensão, cortantes em seus desfechos. Porque diz o máximo com suas poucas palavras e seus imensos silêncios. Porque as frases, breves mas contundentes, armam com rapidez o cenário das tramas que nos sugam de imediato a atenção. Porque, no mínimo, traz uma nova voz à cena literária brasileira. Múltiplo: porque revela mais uma habilidade de Raquel Matsushita; a de criar narrativas para o leitor adulto, somando-se a seu talento de designer premiada (lindos são seus projetos editoriais) e à sua sensibilidade como autora de obras infantis. E, sobretudo, porque os contos exibem um variado espectro humano – pais, mães, tios, avós, amigos, amantes, flagrados em seus dias ordinários sob a ótica das inevitáveis (e, às vezes, brutas) mudanças. Comum: porque as histórias se alicerçam naquilo que é nuclear da condição humana – os sentimentos de posse, os desencantos, as traições, os embates cotidianos (prosaicos e profundos), e, igualmente, os instantes de comunhão, de contentamento, de êxtase, de alta voltagem erótica. ‘Mínimo múltiplo comum’: sal para os dias frios e insossos da nossa literatura.”
João Anzanello Carrascoza, escritor, sobre Mínimo múltiplo comum (Faria e Silva)

“Crônicas ou contos? Nem gênero nem gênese. Melhor chamar de instantes de ficção ou simples questão de acordo literário. Casamento de palavra e emoção poética, feliz encontro de realidade e imaginário, o real em trânsito de comunhão com a fantasia. Ficção centrada em histórias comuns, anônimas e tão familiares, literatura viva e vivida. Ser simples faz muito sentido. Raquel Matsushita sente e escreve, casa a linguagem com a vida, extrai da simplicidade de ser e escrever coisas alegres e coisas doídas com forte dimensão humana.”
Jorge Miguel Marinho, escritor, sobre Mínimo múltiplo comum (Faria e Silva)

“Os livros de Raquel Matsushita são um estuário, um espaço narrativo onde se encontram a ordem e a rebeldia. Raquel é, ao mesmo tempo, Apolo e Dionísio.”
Rui de Oliveira, ilustrador, sobre Desaforismos (Maralto)

“Este é um livro que aborda não só conceitos básicos de design, mas muitas outras coisas em torno dele. Para mim, essas ‘outras’ coisas são a parte mais interessante do design de um objeto: seus limites, o ponto de contato entre ele e o que está em volta. Assim, os capítulos sobre cor, tipografia, produção gráfica e prática profissional são completos e instrumentais, mas há mais.”
Carlito Carvalhosa, artista plástico, sobre Fundamentos gráficos para um design consciente (Musa Editora)

“É um livro sensível, amoroso, que certamente irá aliviar o coração de crianças e de pais que enfrentam a mudança familiar com a chegada de um bebê.”
Rosely Sayão, psicóloga e consultora educacional, sobre Eu (não) gosto de você (Jujuba)

 


Leia mais

Entrevista de Raquel Matsushita para Clube do Livro/Rádio MEC sobre Mínimo múltiplo comum (Faria e Silva)

Entrevista de Raquel Matsushita para o Sesc TV

Site: www.entrelinha.art.br

 

 

Laís Graf

14 de janeiro de 2025

Sobre a autora

Laís Graf nasceu em Curitiba, em 1992. Formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em Escrita Criativa pela Universidade de Fortaleza.

Seus livros — O talento do Guará, de 2022, e Samba de uma flauta só, de 2024 —  foram publicados pelo selo de originais do Leiturinha, maior clube de assinatura de livros infantis do Brasil.

Em seu livro de estreia, O talento do Guará, a autora aborda, de forma cativante e com humor, a busca pelos talentos individuais. A história se desenrola quando o personagem principal, o Guará, encontra a floresta em festa, onde todos os animais se preparam para um grande evento anual de talentos. A narrativa explora temas importantes para o desenvolvimento emocional, como amizade, afeto, respeito, empatia e a valorização das individualidades.

Em seu segundo livro, Samba de uma flauta só, a autora apresenta uma jornada encantadora sobre acreditar nos próprios sonhos e na força da colaboração. Na sala de música, um grupo de instrumentos segue sua rotina de ensaiar músicas clássicas, mas tudo muda quando uma flauta resolve inovar e propõe criar algo original. Apesar das resistências e inseguranças dos colegas, a flauta embarca sozinha na aventura de compor, descobrindo novas possibilidades e enfrentando medos ao longo do caminho.

 


Citações

“É possível ser leve e profundo ao mesmo tempo? A literatura de Laís Graf nos mostra que sim. Suas personagens nos levam para viagens geográficas e existenciais, marcadas pelo humor inteligente de sua voz.”
Giovana Madalosso, escritora, sobre Laís Graf

“Laís Graf é uma escritora traiçoeira. Mesmo fora da sua produção infantojuvenil, acreditamos, num primeiro momento, entrar num universo de doçuras: viagens, amigas, amores. Baixamos a guarda, e é assim que ela nos dá o bote. Para além de qualquer aparência ou superfície, somos surpreendidos, em sua prosa delicada e despida de firula, por personagens que pelejam por encontrar não só um lugar no mundo, mas também a própria identidade. Um presente e um respiro para a nossa literatura.”
Pedro Jucá, escritor, sobre Laís Graf