Se todas as histórias do mundo já foram escritas, é hora de matar o escritor – e escrevê-las todas outra vez. Assim o narrador dessas ficções letais recomeça o jogo, enlaçando contos como tramas policiais. Conduzindo personagens para abismos urbanos, recriando-os com emoção precisa, envolvendo todos pela morte – ou pela literatura, já que não parece existir salvação fora dela. O Homem que matou o escritor é história policial, e também reflexão sobre a linguagem. É drama, comédia e farsa. O narrador brilha em todo o livro, textos conversam com textos, a metalinguagem é uma arma e um exercício – mas nada resvala para o universo do gratuito ou do hermético.
“Preso à poltrona, o leitor de Sérgio Rodrigues tem mais é que se deixar viajar, com a mente e os olhos bem acesos, pela vertigem abissal”
Italo Moriconi, O Globo
“Em suas intrigantes e admiráveis ficções de risco, Sérgio Rodrigues é um dos novos autores que dão a partida para uma literatura brasileira do século 21”
Sérgio Sant’Anna