5 de outubro de 2016

“Arranjos para assobio” e “Poemas concebidos sem pecado”


Para comemorar o centenário do nascimento de Manoel de Barros, a Alfaguara dá início ao projeto de reedição de toda sua obra poética.

Em seus mais de setenta anos de ofício, Manoel de Barros redesenhou os limites da linguagem poética, tornando-se referência não só no campo literário, uma vez que seus poemas inspiraram peças teatrais, músicas e filmes.

Em seus dois livros de estreia — reunidos agora num só volume — já se encontram as características que o tornaram um escritor tão singular. Poemas concebidos sem pecado, de 1937, apresenta o poeta já pronto, capaz de reaclimatar o legado modernista de 1920 com originalidade e maestria. Face imóvel, de 1942, antecipa os ecos de uma poesia meditativa, em que fica evidente a ampliação de sua experiência de mundo, sua releitura do espaço urbano.

Arranjos para assobio, de 1982, marca o período em que Manoel passou a ser reconhecido pelo grande público, ao redimensionar a relação entre homem e natureza, marcando o território de sua criação como contrário a tudo o que é útil ou racional.


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