Caetano W. Galindo

Sobre o autor

Nascido em Curitiba em 1973, Caetano W. Galindo é professor de Linguística Histórica na UFPR, doutor em Linguística pela USP, além de ser considerado um dos tradutores mais conceituados do país, já tendo vertido para o português mais de 50 livros – do italiano, dinamarquês, romeno e, especialmente, do inglês, com destaque para as obras completas de J. D. Salinger e de James Joyce, além da poesia de T. S. Eliot.

Caetano é autor do livro de poesia Onze poemas (Arte & Letra) e do de contos Sobre os canibais, (Companhia das Letras). Escreveu  também o guia de leitura Sim, eu digo sim: uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce, também publicado pela Companhia das Letras, e o manual de português para estudantes de música da Sorbonne (Brésilien Musicologique, IRe-Mus, CNRS).

Seu próximo lançamento, Latim em pó: um passeio pela história da nossa língua (Companhia das Letras), é uma obra breve sobre a formação do português brasileiro, que analisa desde suas mais remotas origens – antes mesmo do latim – até a sobreposição de falares indígenas e africanos à realidade lusitana em terras do Brasil.

Para 2023, está também prevista a publicação de Lia: cem vistas do Monte Fuji, um romance-mosaico sobre a vida de uma mulher, contada a partir de 99 fragmentos não diretamente relacionados.

 


Citações

“Em contos intrigantes que desafiam o leitor a ligar os pontos, e depois ligar de novo e de novo, Caetano W. Galindo inventa um idioma capaz de proezas como transitar quase sem escalas entre o riso filosófico, o engasgo lírico e o grito de terror.”
Sérgio Rodrigues sobre Sobre os canibais (Companhia das Letras)

“Uso pleno de inventividade de forma e imaginação, uma seríssima brincadeira com a linguagem.” Mauricio Lyrio sobre Sobre os canibais (Companhia das Letras)

“Eu odeio Caetano W. Galindo. É injusto uma pessoa com tanta habilidade linguística e controle narrativo. Sou contra tanta precisão na escrita concentrada numa pessoa só. Por favor, não comprem esse livro. Alguém precisa impedir esse monstro.”
Luisa Geisler sobre Sobre os canibais (Companhia das Letras)

“Os textos do livro – contos independentes, mas às vezes interligados – correspondem a esse ritmo de trabalho, com frases rápidas abrindo espaço para narradores calculadamente atentos à própria construção de pensamento. Classificar os textos como experimentais, porém, denotaria um tipo de inacessibilidade que não existe no livro.”
Estadão sobre Sobre os canibais (Companhia das Letras)

“Craque dos dribles e nós górdios que as línguas professam, Caetano Galindo traduziu, além das diabruras joycianas, os não menos complicados Thomas Pynchon, J. D. Salinger e David Foster Wallace, todos detentores de relações manhosas e complexas com a própria língua.”
Suplemento Pensar/Estado de Minas sobre Caetano W. Galindo

 


Leia mais

 

Matéria do Estadão sobre Sobre os canibais (Companhia das Letras)

Matéria do Jornal Plural sobre Onze poemas (Arte & Letra)

Entrevista de Caetano W. Galindo para o suplemento Pensar/Estado de Minas

Aula aberta de Caetano W. Galindo sobre o centenário de James Joyce

Caetano W. Galindo comenta o trabalho de tradução de J. D. Salinger

Site do autor


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Vídeos

  • Lia
    Romance
    232 págs, 2024, Companhia das Letras.
  • Latim em pó
    Ensaio e Crítica
    232 págs, 2023, Companhia das Letras.
  • Onze poemas
    Poesia
    100 págs, 2020, Arte & Letra.
  • Sobre os canibais
    Contos e Crônicas
    200 págs, 2019, Companhia das Letras.
  • Sim, eu digo sim: uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce
    Ensaio e Crítica
    298 págs, 2016, Companhia das Letras.