Elio Gaspari

Sobre o autor

Nascido em Nápoles em 1944, na Itália, o jornalista Elio Gaspari veio ainda criança para o Rio de Janeiro, já no final da década de 40. Casado com a também jornalista Dorrit Harazim, com quem tem uma filha, reside em São Paulo. Foi expulso da Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi/RJ), onde cursava História, por iniciativa do diretor Eremildo Luiz Vianna – não por coincidência, portador do mesmo nome de um personagem fictício que há anos frequenta os textos do colunista.

Iniciou sua bem-sucedida e premiada carreira jornalística no semanário Novos Rumos. Depois, tornou-se auxiliar do colunista social Ibrahim Sued, passando pela redação de publicações como Diário de São Paulo, Veja e Jornal do Brasil. É atualmente colunista dos jornais Folha de S. Paulo e de O Globo. Em seus artigos para a imprensa, conhecidos pela sátira e fina ironia, lança mão de personagens já bem conhecidos por seus leitores, como Madame Natasha e Eremildo, o idiota, para discorrer sobre a corrupção endêmica e as recorrentes crises políticas do país.

Em 1984, com o apoio de uma bolsa de estudos aprofundou-se na pesquisa sobre duas personalidades marcantes do período da ditadura militar brasileira: os generais Ernesto Geisel (1907-1996) e Golbery do Couto e Silva (1911-1987). Seus esforços resultaram em cinco livros-reportagem, considerados fundamentais para o entendimento do que foi o golpe de 1964: As ilusões armadas: a ditadura envergonhada (2002), As ilusões armadas: a ditadura escancarada (2002), O sacerdote e o feiticeiro: A ditadura derrotada (2003) e O Sacerdote e o Feiticeiro: A ditadura encurralada (2004) e A ditadura acabada (2016), todos publicados pela Intrínseca.

 


 

Citações

“Além da profusão de revelações obtidas em arquivos nacionais e estrangeiros e em depoimentos inéditos, Gaspari ostenta trunfo raro nos círculos de historiadores e jornalistas. Não ‘briga’ com os fatos para evitar o crédito a quem de direito: emprega como fio condutor de vários capítulos o que de melhor foi produzido sobre o assunto. Não deixa de contar o que merece ser contado. Acrescenta o que apurou e cita escrupulosamente as fontes.”
Folha de S. Paulo, sobre A ditadura envergonhada (Intrínseca) e A ditadura escancarada (Intrínseca)

 “Como nos livros anteriores, Gaspari enriquece a reconstituição do período com informações garimpadas em entrevistas e 15 mil documentos confiados a ele por dois observadores privilegiados, o general Golbery do Couto e Silva e Heitor Aquino Ferreira, que foi secretário particular de Geisel e Golbery.”
Folha de S. Paulo, sobre A ditadura acabada (Intrínseca)

“Não há nada que se compare em quantidade e qualidade de informação.”
Zuenir Ventura, jornalista e escritor, sobre A ditadura acabada (Intrínseca)

“Para mim, ‘A ditadura envergonhada’ deveria ser leitura obrigatória nas escolas. E quem sabe nos livraríamos das aberrações de análises políticas que lemos e escutamos de uma geração desinformada, que aprende história de 140 caracteres em 140 caracteres.”
Marcelo Rubens Paiva, jornalista e escritor, sobre A ditadura envergonhada (Intrínseca)

 


 

Leia mais

Resenha da Folha de S. Paulo sobre A ditadura acabada (Intrínseca)


Share

Vídeos

  • A Ditadura Acabada
    História e Reportagem
    448 págs, 2016, Intrínseca.
  • A Ditadura Encurralada
    História e Reportagem
    560 págs, 2004/2014, Intrínseca.
  • A Ditadura Derrotada
    História e Reportagem
    580 págs, 2003/2014, Intrínseca.
  • A Ditadura Escancarada
    História e Reportagem
    560 págs, 2002/2014, Intrínseca.
  • A Ditadura Envergonhada
    História e Reportagem
    464 págs, 2002/2014, Intrínseca.