Felipe Charbel

Sobre o autor

Escritor, ensaísta e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Felipe Charbel nasceu em 1977 no Rio de Janeiro. Formou-se em História pela UERJ, fez mestrado e doutorado na PUC-Rio e foi pesquisador visitante na New York University (2013-2014) e na Universidad Nacional de Rosario (2022).

É autor de diversos ensaios, publicados em revistas como Piauí, Serrote, Quatro Cinco Um, Suplemento Pernambuco e Peixe-elétrico. Colaborou também como crítico literário para veículos da imprensa, entre eles O Globo, Folha de S. Paulo e Rascunho. Foi, ainda, um dos organizadores das coletâneas As formas do romance: estudos sobre a historicidade da literatura (Ponteio, 2016), Experimento aberto: invenções no ensaio e na crítica e Leituras do contemporâneo: literatura e crítica no Brasil e na Argentina, ambas publicadas pela Relicário Edições em 2021.

Em 2018, publicou seu primeiro livro de ficção, Janelas Irreais — um diário de releituras (Relicário Edições), obra que apresenta um narrador que relê alguns romances decisivos na sua formação como leitor e toma notas dessas leituras num diário.

Seu segundo romance, Saia da frente do meu sol, foi lançado em 2023 pela Autêntica Contemporânea. Nesta obra, que pode ser definida como um romance fotográfico, uma biografia especulativa e, ao mesmo tempo, um relato autobiográfico, o autor propõe aos leitores uma investigação sobre o segredo que moldou a vida de um homem, suscitando, sem necessariamente respondê-las, importantes questões: é possível conhecer alguém? É possível escrever uma vida?

 


Citações

“Neste romance ensaístico, ou ensaio romanceado, Charbel usa as suas releituras (Bolaño, Cony, DeLillo, entre outros) para elipticamente contar algo de suas próprias experiências. Um livro bonito, na melhor tradição de diários intimistas, um gênero ainda pouco explorado na produção contemporânea brasileira”.
Alejandro Chacoff, escritor, ensaísta e crítico literário, sobre Janelas irreais (Relicário Edições)

 “É um romance com pegada de ensaio com pegada de diário de leituras, um livro que fala de reencontros com obras e como essas releituras podem dizer de quem já fomos, e de como podemos travar nossas relações interpessoais pelo filtro da literatura.”
Carlos Eduardo Pereira, escritor, sobre Janelas irreais (Relicário Edições)

 “Outro recurso interessante é a sutileza com que o autor captura o “espírito” das obras e o incorpora no tratamento do texto. Quando se debruça sobre o romance de Roth, por exemplo, a narrativa se ocupa da convivência com a esposa, do sexo, do colapso do casamento. Do mesmo modo que, a releitura de Cony traz a lume o relacionamento com o pai, morto há pouco tempo, tratando da natureza do luto e dos pecados da paternidade, na parte mais sensível e atmosférica do diário.”
Jornal O Globo sobre Janelas irreais (Relicário Edições)

 “Estamos obviamente no mundo daqueles que leem e releem para interpretar o mundo. Os sentidos vão se multiplicando a cada página e ganhando novas camadas de interpretação. Aqui o leitor vai encontrar alegrias e tristezas, mas acima de tudo descobertas.”
Suplemento Pernambuco sobre Janelas irreais (Relicário Edições)

 


Leia mais

Entrevista de Felipe Charbel para o Estadão sobre Janelas irreais (Relicário Edições)

Resenha publicada em O Globo sobre Janelas irreais (Relicário Edições)

Resenha publicada na revista Época sobre Janelas irreais (Relicário Edições)

Resenha publicada no Suplemento Pernambuco sobre Janelas irreais (Relicário Edições)

 


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Vídeos

  • Saia da frente do meu sol
    Romance
    136 págs, 2023, Autêntica Contemporânea.
  • Janelas irreais
    Romance
    190 págs, 2018, Relicário Edições.