Romance explosivo, de enfrentamento existencial, escrito numa linguagem vertiginosa e seca, ao mesmo tempo lírica e cortante, Azul e dura foi a estreia literária de Beatriz Bracher. No centro dessa narrativa encontra-se Mariana, uma mulher de 42 anos, filha da alta burguesia paulistana e residindo no Rio, que distraidamente atropela e mata uma garota do seu bairro. Alguns anos depois, numa estação de esqui na Suíça, ela tenta entender, por meio de uma narrativa baseada em velhas anotações, o contexto do acidente e a crise moral que ele desencadeou, bem como o fim de seu casamento com um bem-sucedido advogado.
Azul e dura é um drama íntimo. Expõe a luta de uma mulher angustiada para romper com sua classe social, seus valores perversos e a hipocrisia que os sustenta.
“Azul e Dura é um romance de força e beleza extraordinárias”
O Estado de São Paulo