20 de julho de 2021

Novos ventos para a literatura brasileira

Por Felipe Maciel

Os últimos anos foram duros para o mercado editorial brasileiro, mas há sinais de recuperação, apesar de todo o retrocesso que enfrentamos. A literatura brasileira vive um bom momento, com excelentes lançamentos, novos autores e um aumento gradual de editoras interessadas em lançar obras contemporâneas nacionais de ficção e de não ficção.

A publicação de autores brasileiros no exterior, apesar de ainda restrita, ganha espaços e oportunidades. Há interesse por nossas narrativas. E as adaptações de nossos livros para o audiovisual tendem a crescer.

Quem trabalha com literatura –assim como nós, que atuamos neste mercado há 30 anos – sabe que é preciso perseverar. Olhando para nossas estantes, vemos tanta beleza e livros inesquecíveis, assim seguimos adiante.

Selecionamos aqui algumas boas notícias deste conturbado 2021. Confira:

Lançamentos de obras inéditas e reedições de clássicos brasileiros.

Edições estrangeiras de Eliane Brum e Beatriz Bracher: a ficção e a não ficção brasileiras alçam novos voos.

Os romances A palavra que resta, que marcou a bela estreia literária de Stênio Gardel, e Copo vazio, a elogiada ficção contemporânea de Natalia Timerman.

O sensível relato autobiográfico de Noemi Jaffe: Lili: Novela de um luto

Escrita por Bianca Santana, a biografia Continuo preta narra a história de Sueli Carneiro, uma das maiores intelectuais brasileiras. 

Edição do romance Gostaria que você estivesse aqui (TAG Inéditos – Maio 2021), de Fernando Scheller. Pela primeira vez a TAG, maior clube de assinatura de livros do país, selecionou uma obra de ficção nacional como principal destaque do mês.


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