Personagem central do Modernismo, a obra do autor ganhará uma série de reedições em 2022, ano em que se comemora o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.
Por Felipe Maciel
Talentoso, disruptivo, polemista, figura-chave do Modernismo e fonte de inspiração para as gerações artísticas que vieram a seguir, Oswald de Andrade completaria hoje 132 anos.
Quem pensa que tudo o que poderia ser aventado sobre o escritor já foi dito se engana. No próximo 17 fevereiro, celebramos oficialmente o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Se há uma unanimidade, é a de que sem dúvida Oswald estará no centro dos debates.
Diversas editoras nacionais planejam lançamentos que revisitam o marco fundamental do Modernismo e seus desdobramentos. Além de antologias e obras de interesse geral sobre o tema, livros do criador Movimento Antropofágico ganharão novas edições dentro e fora do país.
Por aqui, estão confirmados os lançamentos pela Companhia das Letras do inédito Diário confessional, do romance experimental Serafim Ponte Grande, além do volume O guarda-roupa modernista, obra de Carolina Casarin que analisa a indumentária de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, o casal icônico do Modernismo dos anos 1920.
Fora do país há também novidades. Em fevereiro, será lançado pela Alias Editorial, editora do artista mexicano Damián Ortega, o livro Resaca tropical, reunindo o “Manifesto da Poesia Pau-Brasil”, ilustrado por Tarsila do Amaral, com a Paulicéia desvairada, de Mário de Andrade. O volume inclui ainda um folheto do Manifesto Antropófago, que virá dobrado dentro da edição.